De acordo com o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE), o Brasil possui 21 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Desse número, 4,5 milhões ainda trabalham, quase 22% do valor total.
Para entender a relação entre envelhecimento e trabalho, Edgard Pitta, da consultoria em carreira Alfa Centauri), desenvolveu a pesquisa “Desafios e Oportunidades de Carreira na Maturidade”. Os dados foram obtidos em 2015 por meio de um questionário online envolvendo 261 profissionais com mais de 35 anos. Os números aferem que apenas 1 em cada 5 entrevistados com mais de 50 anos está empregado, frente a 1 em cada 2 no caso dos trabalhadores abaixo dos 49.
Já entre os que passaram dos 60, somente 1 em cada 20 tem um emprego. “Com a crise, estes números tendem a piorar. Olhando para outros países os trabalhadores mais jovens e os de idade avançada são os que mais sofrem quando aumenta o desemprego”, aponta Edgard Pitta. Segundo os entrevistados, entre os fatores que contribuem para esse cenário está o modo pelo qual o profissional mais velho é visto pelo mercado. “Embora eles sejam percebidos como mais experientes, comprometidos e sábios, por exemplo, também são considerados menos flexíveis, defasados em relação às novas tecnologias e fisicamente frágeis”, comenta o consultor.
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