Em recente artigo para a Harvard Business Review, “3 New Networks for the Digital Age”, a professora da London Business School, Lynda Gratton aponta como a tecnologia está mudando a forma como nos comunicamos – e como devemos nos adaptar a essa nova era.
Para Gratton, “A tecnologia está trazendo bilhões de pessoas online enquanto simultaneamente nos separa uns dos outros no nível pessoal“. A solução passa então por encontrar equilíbrio entre conexão e separação, de forma que a tecnologia represente mais um aprimoramento do que um impedimento às relações pessoais.
Para nos adaptarmos à era digital, Gratton sugere três novas formas de redes sociais, online ou offline, nas quais o valor de uma pessoa é determinado não apenas por seu conhecimento individual, mas pelo conhecimento coletivo gerado por sua rede.
- “A gangue” (“The Posse”) – Este grupo é comparado às quadrilhas dos filmes de caubói, em que o protagonista está sempre rodeado por seus companheiros de confiança. Atualmente, a “gangue” seriam as conexões que compartilham as mesmas habilidades, background e referências.
- “Comunidade Regenerativa” (“Regenerative Community”) – Composta por relações pessoais da vida real, as conexões desta rede tem por objetivo regenerar, refrescar a mente e manter as pessoas com os “pés no chão”. Embora normalmente mantidas por relações pessoais na vida real (cara-a-cara), a tecnologia pode ajudar a alimentar essas amizades quando a distância ou outros fatores dificultarem as relações.
- “Galera das Grandes Idéias” (“Big Idea Crowd”) – Como Gratton explica em seu vídeo, “As pesquisas mostram que a criatividade e a resolução de problemas são turbinados quando expostos ao não-familiar”. Este grupo representa o território não-familiar de nos conectarmos com pessoas com as quais normalmente não teríamos interação, o que nos ajuda a evitar de nos cristalizarmos nas rotinas mentais.
E você, vai trabalhar em que rede em 2013?
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1 Comment
Alexandre Pita
muito bom