A idade madura nos convida a uma reflexão sobre como vamos percorrer esta nova fase da vida. É inegável que a perspectiva de longevidade aliada às nossas capacidades pessoal, profissional e intelectual nos questionam como será a dinâmica de nossa carreira fora de um script antes seguido sem reflexão.
Queremos continuar coadjuvantes no mundo do trabalho ou consideramos ser protagonistas de nossa própria carreira visando recriar nossa atuação para uma nova forma de utilizar nossas experiências, capacidades, conhecimentos e potencialidades adquiridos ao longo da vida?
A idade madura nos convida a uma reflexão sobre como vamos percorrer esta nova fase da vida. É inegável que a perspectiva de longevidade aliada às nossas capacidades pessoal, profissional e intelectual nos questionam como será a dinâmica de nossa carreira fora de um script antes seguido sem reflexão.
Queremos continuar coadjuvantes no mundo do trabalho ou consideramos ser protagonistas de nossa própria carreira visando recriar nossa atuação para uma nova forma de utilizar nossas experiências, capacidades, conhecimentos e potencialidades adquiridos ao longo da vida? Há um momento de nossa carreira que não pensamos mais como serão os próximos 3, 4 ou 5 anos de vida profissional, mas como nos posicionaremos diante do resto de nossas vidas.
O mundo corporativo é palco para desenvolvimento pessoal, profissional e utilização de todo nosso potencial de contribuição, entretanto, em um momento de nossa vida pode não mais acomodar e atender nossas aspirações e expectativas. De um lado encontramos um atraente pacote financeiro, benefícios e uma suposta segurança, de outro lado a repetição do mesmo, ambientes estressantes, altas pressões por resultados que inviabilizam novas expectativas de qualidade de vida, exercício de autonomia, horários flexíveis, dentre outros anseios.
A reflexão para uma transição de carreira pode ser voluntária, quando nós mesmos decidimos pela mudança, ou involuntária, quando não mais atendemos às expectativas do mercado formal de trabalho, diante de uma reestruturação corporativa (fusão/aquisição), crise financeira na empresa ou no mercado, etc.
Quando planejamos nossa transição de carreira, nos preparamos psiquicamente e de forma estruturada para lidar com questões pessoais, familiares, emocionais e financeiras. A transição de carreira planejada nos proporciona explorar possibilidades e potencialidades, e ao invés de nos sentimos em um “beco sem saída” e sem opção para exercício de todas as nossas capacidades físicas, psíquicas e intelectuais, direcionamos nossos potenciais para um projeto de vida de nossa autoria, quer seja outra atividade remunerada ou altruísta.
Mas nessa nova fase, seremos protagonistas e autores da nossa própria história.